Parabéns à FIFA - VALEU VINI JR.
Elegeu como
melhor jogador Vini Jr.
Além de ser
um supercraque é uma pessoa extremamente corajosa e demostrou em seu ativismo antirracista
uma liderança rara.
Registrar atividades relativas aos Objetivos do Milênio na cidade de Curitiba e sua Região Metropolitana
Parabéns à FIFA - VALEU VINI JR.
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Além de ser
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[09:26, 29/11/2024] AldinoBR: O Rotary Clube de Curitiba Mercês lançou oficialmente o site da campanha de arrecadação de recursos para compra do equipamento SPY PHI para o Hospital Erasto Gaertner.
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Sua doação é essencial para ajudar a salvar vidas!
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Sônia Guajajara | |
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Posse da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, em Janeiro de 2023. | |
1.ª Ministra dos Povos Indígenas do Brasil | |
Período | 1.º de janeiro de 2023 até a atualidade |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Deputada federal por São Paulo | |
Período | 1.º de fevereiro de 2023 até a atualidade[nota 1] |
Dados pessoais | |
Nome completo | Sônia Bone de Sousa Silva Santos |
Nascimento | 6 de março de 1974 (49 anos)[1] Terra Indígena Arariboia, Amarante do Maranhão, MA |
Alma mater | Universidade Estadual do Maranhão |
Partido | PT (2000-2011) PSOL (2011-presente) |
Profissão | professora, enfermeira |
Sônia Bone de Sousa Silva Santos[2], conhecida como Sônia Guajajara OMC (Terra Indígena Arariboia, Amarante do Maranhão,[3] 6 de março de 1974), é uma líder indígena brasileira e política filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[4][5][6] É formada em Letras e em Enfermagem, especialista em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão.[7] Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural.[8] Em 2022 foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.[9]
Atualmente, a liderança indígena é coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e integrante do Conselho da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais do Brasil, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)[10].
Em 2022, Sônia integrou a equipe de transição do terceiro governo Lula e foi anunciada como a primeira ministra dos Povos Índigenas.[11]
Sônia é do povo guajajara/teneteara, que habita nas matas da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Seus pais eram analfabetos, mas aos 10 anos, saiu da sua terra para estudar na cidade de Imperatriz. Onde trabalhou em casas de família em troca de moradia.[12]
Deixou Arariboia, aos quinze anos, contrariando a vontade dos pais, para estudar o ensino médio, em Minas Gerais, com o suporte da Funai. Após se formar na escola, retornou ao Maranhão e estudou Letras e Enfermagem na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Além das duas graduações, Guajajara fez pós-graduação em Educação Especial. Foi conquistando espaço com a militância e ganhou projeção em órgãos internacionais, como no Conselho de Direitos Humanos da ONU.[13]
Sua militância em ocupações e protestos começou na coordenação das organizações e articulações dos povos indígenas no Maranhão (COAPIMA) e levou-a à coordenação executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Antes disso, ainda passou pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).[14][15]
Em 2017, Alicia Keys, artista engajada com diversas causas sociais, cedeu seu espaço no palco principal do Rock in Rio para que a líder indígena Sônia Guajajara discursasse pela demarcação de terras na Amazônia, momento em que foi ovacionada pelo público ao som de "Fora Temer!". A fala aconteceu durante a execução da música "Kill Your Mama", que aborda justamente a devastação do meio ambiente.[16][17]
Em 31 de novembro de 2017, Sônia Guajajara foi apresentada pelo setorial ecossocialista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) como pré-candidata à presidência da república.[18] Através de um manifesto "Por uma candidatura indígena, anticapitalista e ecossocialista"[19] no site 518anosdepois.com, que faz menção aos 518 anos da colonização europeia no Brasil.
No dia 3 de fevereiro de 2018, Sônia Guajajara foi lançada como pré-candidata a vice-presidente da república na chapa encabeçada por Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, tornando-se a primeira pré-candidata de origem indígena à presidência da república.[20] A chapa Boulos/Sônia alcançou a 9.º colocação no primeiro turno da eleição presidencial, com 617.122 votos.
Sônia Guajajara tem voz no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e já levou denúncias às Conferências Mundiais do Clima (COP) e ao Parlamento Europeu.[21]
Em 22 de março de 2022, Sônia foi confirmada como pré-candidata ao cargo de deputada federal pelo estado de São Paulo nas eleições legislativas deste ano.[22] Em 03 de outubro do mesmo ano ela se torna a primeira indígena a ser eleita deputada federal pelo estado de São Paulo.[23] Foi eleita com 156.966 votos.[24]
Em dezembro de 2022, Sonia foi anunciada como a primeira ministra dos Povos Índigenas.[11]
Em novembro de 2017, durante a realização da COP 23 em Bonn, na Alemanha, Sônia declarou que a presença da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) no evento, do qual era integrante, só foi possível graças ao financiamento de ONGs como a Fundação Ford, dos EUA.[25][26][27]
Ano | Eleição | Coligação | Partido | Candidata a | Votos | Resultado |
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2018 | Presidencial | Frente de Esquerda Socialista (PSOL, PCB) | PSOL | Vice-Presidente | 617.122 | Não eleita[28] |
2022 | Estadual de São Paulo | Federação PSOL REDE | Deputada federal | 156.966 | Eleita[23] |
Sônia Guajajara é mãe de Yaponã, 22 anos, Mahkai, 20, Ywara, 16, e Intaniara, que morreu de hepatite aos 2 anos. Ela é chamada de “Soninha” por amigos e familiares e já foi casada por 18 anos com Lindomir, pai de seus filhos, de quem se separou em 2014.[12]
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