sábado, 1 de maio de 2021

Por uma política universal de planejamento familiar



Por uma política universal de planejamento familiar

 

Tudo tem limites, inclusive a dimensão física da Humanidade. Malthus antevia a saturação que consegue ser protelada graças à Tecnologia, mas existimos num planeta fragilizado pelos efeitos antropogênicos { (EM TEMPOS DE PANDEMIA - Propostas para a defesa da vida e dos direitos sociais, 2020) , (Controvérsias na climatologia: o IPCC e o aquecimento global antropogênico, 2015)}.

Independentemente de controvérsias sobre o clima a evolução numérica, estatura e peso dos seres humanos cria desafios técnicos evidentes além de desigualdades entre nações ricas e pobres.

Inúmeros estudos e pesquisas mostram que, a despeito de doenças, fome, guerras, desastres naturais  e da evolução tecnológica a Humanidade se expande chegando a números impressionantes { (MARCO EVOLUTIVO, 2021), (Ecologia de Populações e Comunidades, 2011), (Crescimento populacional)}.

O dilema que a Humanidade deverá enfrentar é acima de tudo ético e técnico.

A necessidade de alimentar, educar, conter conflitos, superar tradições, serviços essenciais e evitar desastres ambientais irreversíveis é evidente, o que fazer?

Temos paixões, amamos e desejamos ter filhos, como as futuras gerações conciliação nossos sentimentos e a realidade da sobrevivência digna de todos os seres humanos?

No Brasil tem espaços, fertilidade, clima e possibilidade de crescer populacional mente.  É um país que ainda não chegou em níveis assustadores e de dependências externas insuperáveis.

Somos pressionados pelos países mais ricos e poderosos a conter nosso desenvolvimento pois aqui reside a esperança de compensação dos excessos mundiais.

O dilema nosso será não destruir nosso papis dentro de lógicas de omissão ecológica e ambiental, mas crescer, e muito, usufruindo o que herdamos.

Excessos familiares, contudo, geram pessoas dependentes de esmolas e se submetem a condições de vida subumanas.

Isso é evidente em favelas e comunidades mais pobres.

Nas florestas a população indígena insiste em padrões de vida que serão insustentáveis.

Podemos educar, ensinar o que?

O PLANEJAMENTO FAMILIAR É A PRIMEIRA ESTRATÉGIA A SER ENSINADDA COM TODOS OS SEUS REQUISITOS, DA EDUCAÇÃO SEXUAL E NECESSIDADE DE SABER TRABALHAR E QUERER SER ÚTIL.

Processos educacionais evoluem e a Tecnologia permite via eEAD com apoios locais a dominar comportamentos.

As barreiras para o planejamento familiar são milenares.

Preceitos religiosos e lógicas de dominação impedem, travam o planejamento familiar.

Caridade é bonito, isso basta?

Podemos imaginar compensações divinas para quem vive e produzir anjinhos já foi ensinado.

Agora chega, impõe-se o planejamento humano em todos os sentidos. atingimos limites que mostram seus efeitos mais perversos.

 

João Carlos Cascaes

Curitiba, 1 de maio de 2021

 

LEITE, J. C. (2015). Controvérsias na climatologia: o IPCC e o aquecimento global antropogênico. doi:Print version ISSN 1678-3166On-line version ISSN 2316-8994

MARCO EVOLUTIVO. (24 de 2 de 2021). 150 anos do livro A Descendência do Homem e a Seleção Sexual de Darwin. Fonte: blog MARCO EVOLUTIVO: https://www.blogs.unicamp.br/marcoevolutivo/

Peroni, N., & Hernández, M. I. (2011). Ecologia de Populações e Comunidades. Fonte: USP - DISCIPLINAS: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2946842/mod_resource/content/4/Provinha%201%20%28cap%C3%ADtulo%201%29.pdf

wIKIPÉDIA, c. d. (s.d.). Crescimento populacional. Fonte: Wikipédia, a enciclopedia livre: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_populacional


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