quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Tempos malucos – líderes criminosos

 

Tempos malucos – líderes criminosos

·    Nações, povos, países, federações e até tribos com certeza de suas convicções.

·    Ditadores desprezando a violência extrema contra seus adversários.

·    Jovens turbinados e maduros para serem

·    munição de canhões, tanques, exércitos suicidas.

·    Diariamente algum país exibindo novos armamentos.

·    O machismo em alta e as mulheres humilhadas, assassinadas, torturadas sob o olhar complacente de grandes líderes.

·    O essencial voltou a ser manter o luxo das elites.

·    A miséria é cultivada, é adubo de criminosos.

·    Povos no limiar da fome são massa de manobra de fanáticos.

·    Nas guerras todos se apiedam das mazelas dos chefes, chefinhos, chefões, chefetes.

·    As seitas e religiões se transformam em partidos políticos.

·    O Consenso de Washington[1] tornou-se um maná para grupos econômicos e oligarcas de países subdesenvolvidos e agora mostram a tremenda fragilidade da interpendência entre nações e continentes.

·    Os magnatas bilionários e quase trilionários constroem paraísos fiscais e novos países livres.

·    Tropas mercenárias e exércitos para proteção de líderes crescem de importância.

·    O nacionalismo radical é embutido em multidões de pessoas dispostas a “morrer pela Pátria”.

·    A Democracia pode evoluir tremendamente graças à tecnologia, inclusive viabilizando o governo direto.

·    Novos desafios aparecem (meio ambiente, sedentação, energia, mobilidade, saneamento básico escolaridade, comunicação, segurança, saúde etc.  crescem exponencialmente de importância.

·    A renovação de lideranças é essencial desde que obedeça a critérios de credibilidade, seriedade e competência.

 



[1] Consenso de Washington é um conjunto de grandes medidas, que se compõem de dez regras básicas, formuladas durante uma reunião, em novembro de 1989, por economistas de instituições financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, baseadas em um texto do economista John Williamson, do International Institute for Economy, as novas medidas estimulavam a competição entre as taxas de câmbio, davam incentivos às exportações e previam a gestão de finanças públicas e se tornando a política oficial do Fundo Monetário Internacional em 1990, no momento que passaram a ser "receitadas" para promover o "ajustamento macroeconômico" dos países em desenvolvimento que passavam por dificuldades.[1]