terça-feira, 20 de abril de 2021

Ecologia, Meio Ambiente e futuro que poderemos encaminhar


 


O crescimento da população humana chegou a níveis que merecem atenção máxima, o ser humano médio atual é maior em peso e altura do que o normal há poucas décadas. Nos museus podemos ver móveis e camas usadas pelos contemporâneos de nossos avós, as diferenças até divertem.

O desafio, contudo, é criar condições de vida saudável para nossos descendentes. O Planeta Terra continuará existindo após o nosso desaparecimento, precisamos entender que a Humanidade precisa se corrigir para garantir a vida de todos os humanos, vida saudável, decente, feliz.

Nesse contexto é importante lembrar o que perdemos diariamente com a agricultura em espaços crescentes, luxos que exigem materiais que levaram séculos para existir, água potável, ar respirável, vida em sua plenitude, que, aliás, nunca existiu.

A violência competitiva do “homo sapiens sapiens” gerou conflitos que só tiveram um benefício, conter a expansão desse animal carnívoro que não consegue saciar sua fome e desejos de poder.

Tendo capacidade de evoluir e desenvolver o cérebro, o corpo e a organização social, tecnológica, intelectual acima de tudo a Humanidade pode sobreviver aos problemas que criou na lógica do consumismo e utilização de recursos naturais já saturando.

Precisamos da Natureza. Não somos pedras. A existência de uma fauna e flora exuberantes assim como lugares e espaços saudáveis depende do disciplinamento que, entretanto, demanda processos de educação e culturais que exigem décadas para convencer seres entupidos de hormônios a se comportarem bem.

A Tecnologia, a capacidade da Humanidade de usar máquinas, criar armas e similares cresceu mais depressa que sua inteligência.

Em qualquer lugar da Terra cataclismos poderão demolir tudo, mas o que é mais provável é a lógica do ódio.

Nossa capacidade de mútuo extermínio nunca foi tão grande.

Pior ainda é a exploração política de atitudes negacionistas, agressivas. Nada é pior que a ignorância e a capacidade de não enxergar.

No Brasil enfrentamos dilemas forjados pela mídia política que estimulam organizações criminosas a demolir a Amazônia, por exemplo.

Com certeza podemos e devemos argumentar que não somos os piores, mas tudo o que somos existe em nosso entorno. Pessoalmente não estou preocupado com a vida em outro planeta, mas a de minha família, de meus amigos e amigas, da cidade, do país em que nasci e espero morrer.

Precisamos aprender a viver nesse país de dimensões continentais.

É triste, tristíssimo lembrar o que já tivemos e perdemos. Viver em grandes cidades é um modo de perceber o que é desastre ambiental. Quem nasceu cercado de florestas e seus sons, cores, fauna e flora sabe o que é perder o paraíso.

Felizmente a Humanidade evolui, mas nosso povo parece regredir. O que se discute não é a beleza e simpatia de líderes, mas a nossa existência. Nós mais velhos? Não, a pandemia escolheu nossa geração para agir com máxima violência. O que assusta é a incapacidade de exercer a liberdade para a própria evolução. Nesse processo a Democracia é essencial, apesar de suas fragilidades. Qualquer ser humano ditador cria lógicas egoístas e perniciosas até para a sua plêiade de admiradores e bajuladores.

A Humanidade ganha um tempo para pensar na solidão do isolamento social. Poderá estudar, saber sair desse momento da sua história melhor, poderá também concluir o “pit stop” de forma suicida.

 

 

João Carlos Cascaes

Curitiba, 20 de abril de 2021

https://tinformando-meus-blogues.blogspot.com/

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